30 abril 2009

Parto Natural vs Cesariana

Se gostaram de ler as sábias palavras da Doula Carla Guiomar, vão poder vê-la ao vivo no programa da RTP2 "Sociedade Civil", hoje dia 30 de abril, a partir das 14h30.
A não perder!!!

29 abril 2009

Ser Doula

"A doula não é conselheira,não faz juízos morais,não projecta valores pessoais.A doula estimula o senso crítico da mãe.A doula ajuda a despertar uma consciência. Não somos uma muleta, somos uma companheira num caminho.Não damos o peixe, mas podemos ajudar a construir uma cana de pesca.
Compete a nós Doulas, não deixarmos que façam de nós muletas. Nunca permitir que a nossa presença seja motivo para perda de poder pessoal, mas pelo contrário sempre motivo para o fortalecimento desse poder da mulher que acompanhamos. Estar ao lado, não tomar decisões pela outra pessoa, mas participar no seu processo transformativo, estar presente, ouvir, dar pistas, mas sobretudo ouvir, porque às vezes basta a uma pessoa permitir-se ter voz e ter um eco da sua própria voz, para encontrar as suas respostas. "
Carla Guiomar - Doula

Exames

Todos os exames de saúde têm pelo menos um efeito negativo, a ansiedade da espera.

Como se aprende a Parir?

(Isto a propósito deste post. Eu ia só fazer copy/paste, mas não resisto a deixar também umas palavrinhas.)

Simples. NÃO se aprende!! Parir é completamente inato, como o bater do coração ou respirar.

Então quando me apresento como Educadora Perinatal, afinal... pois, é tudo publicidade enganosa, eu não ENSINO ninguém a gerar uma criança, ou a parir, eu acompanho as várias fases pelas quais a mulher está a passar, informo sobre variados temas que dizem respeito à gravidez, parto e pós-parto e essencialmente tiro dúvidas(mas convenhamos...Tiradora de Dúvidas Perinatal não é um nome muito prático...).


Por todo o país se faz Preparação para o Parto. Aqui em Vila Real as grávidas a ser acompanhadas no Centro de Saúde são contactadas às 28 semanas para fazerem as aulas de Preparação para o Parto. E em que consistem essas aulas?Método Psicoprofilático.

"O método baseia-se na aprendizagem de reflexos condicionados que vão favorecer a evolução do trabalho de parto, como o relaxamento e a respiração adequada a cada momento."

Para mim há duas coisas boas neste tipo de preparação que se faz em Portugal, em 1º lugar o facto de as mulheres reservarem umas horas por semana para se dedicarem à sua gravidez, a 2ª e mais importante o tempo em que estão à porta da aula e conversam umas com as outras e descobrem as mesmas preocupações e dúvidas na mulher sentada ao seu lado.

Para os contras deixo aqui o Sr.Michel Odent:

"Assim, Lamaze, obstetra francês, pai da psicoprofilaxia ocidental, dizia e escrevia que uma mulher deve aprender a dar à luz tal como aprende a andar, a ler ou a nadar. Estas indicações despistaram o mundo inteiro, e com o tempo, resultaram numa crise. (…) Foi assim que gerações de mulheres gestantes foram preparadas para o parto.A interpretação do processo de parto como um processo involuntário que põe em marcha as estruturas ancestrais, primitivas, mamalianas do cérebro, pressupõe desfazer a ideia aceite de que uma mulher pode aprender a parir.Esta interpretação permite, inclusive, compreender que não se pode ajudar activamente uma mulher a parir. Não se pode ajudar num processo involuntário. Somente se pode evitar perturbá-lo demasiado.


Michel Odent

in "El bebé es un mamífero" 1990

Ou seja, não consigo aceitar que seja necessário condicionar uma mulher para esta parir melhor. Entendo que à partida ela já está condicionada negativamente com tudo o que vê nas séries e filmes, e pelas histórias terríveis que as outras mulheres contam dos seus próprios partos. Para parir a mulher precisa antes de mais de descobrir o seu poder feminino, a sua condição de deusa magnífica, a sua força avassaladora. O corpo da mulher é sábio, senti-lo, ouvi-lo e entendê-lo é o melhor caminho para o melhor dos partos.
NOTA-As ultimas indicações do Lamaze, no seu último guia The Official Lamaze Guide, fala-se mesmo de repensar a respiração e relaxamento. Neste guia, a mulher é convidada a encontrar a sua própria respiração consciente, e a procurar outras formas de se manter activa para lidar com as contracções: andar, dançar, massagens, bolas de parto, baloiçar, etc.

Nós, as Deusas!

Este texto foi escrito para outro blog, mas depois de o ler constato que continuo a subscrever palavra a palavra...aqui fica então:

"Pois é, a Morgy tem razão! A Luísa tem razão!Por muito que leia e estude o que vai fazer de mim uma boa doula, ou não, sou eu, o que eu sou e o que quero ser!Então vou começar a deixar aqui, além das citações( heeheh) também alguns pensamentos que me vão passando pela cabeça (mesmo correndo o risco de dizer algumas asneiras :S ).Que trabalho quero eu fazer enquanto doula? Ora o que eu quero mesmo fazer é acompanhar o crescimento das mulheres que acompanhar. Estar a seu lado quando o mundo "pular e avançar" para elas.O que me fascina acima de tudo é descobrir a Deusa que mora dentro de cada mulher, e que muitas vezes está escondidinha num canto escuro, enquanto a esposa atenciosa, a profissional eficaz, a mulher altruísta ocupa todo o espaço.E foi um homem que me fez descobrir esta minha vontade (bendito Ric Jones), que me (nos) gritou aos ouvidos a dizer que nós mulheres somos MARAVILHOSAS, somos MÁGICAS, somos ÚNICAS. Assim como os homens, que também são maravilhosos, mas esses têm tido todo o mundo a afagar-lhes o ego, nós não. Nós temos batalhado pela igualdade na ânsia de nos amar-mos tanto quanto eles se amam a si próprios, e só temos ficado cada vez mais confusas, mais perdidas, menos mulheres.E é por isso, quanto a mim, que não é fácil ser uma mulher segura, decidida, culta, informada. Essas são as incómodas, as que têm "mau-feitio", porque mulheres (e homens) com opiniões são um "perigo"...A Humanização do Parto é na minha opinião a verdadeira revolução feminista! Antes de mais nada porque defende o feminino, mulheres que (re)descobrem a sua força, a sua intuição, o famoso 6º sentido. Depois, porque finalmente caminhamos no sentido de termos mulheres informadas, que lutam pelos seus direitos, e isto sim é uma revolução!!"
"Para mudar o mundo é preciso mudar primeiro a forma de nascer." Dr. Michel Odent

O mais belo (re)encontro

"Sua "fada madrinha" a pegou delicadamente entre os campos cirúrgicos e foi se aproximando para colocá-la no meu colo. Recordo-me de dois olhos curiosos se aproximando de mim...
"É que eu também queria te conhecer, mamãe! Eu já escutava sua voz conversando comigo, mas queria ver como era sua cara..."
Sonia Isoyama Venâncio
in "Humanizar nascimentos e partos"
Que lindo... No caso da Ada foi o papá o primeiro de todos a dar-lhe colo :)
"A única preocupação era a técnica: fazer o bebé nascer o mais rápido possível, porque quando está no canal de parto, ele deve nascer logo! Não levavam em conta que a natureza é bem pensada e que a transição do ser humano duma dependência total a uma independência parcial é uma passagem, e que alguns demoram mais que outros..."
Irmã Monique Bourget
in "Humanizar nascimentos e partos"

Saber esperar

"É nossa tarefa, enquanto agentes de saúde envolvidos com a humanização do parto, favorecer e cuidar desse amadurecimento. Promover a autonomia da gestante e do pai e respeitar o tempo de busca de soluções próprias. Se para todas as dificuldades são fornecidas soluções externas (técnicas ou não), a confiança passará a estar depositada apenas naqueles e naquilo que está fora de si (profissionais, cesáreas, mamadeiras, etc.). Os pais precisam de tempo e de apoio para construir sua maternidade e sua paternidade. Não apressá-los exige que saibamos esperar. Tempo. Acompanhá-los exige nossa disposição para sentir e elaborar os elementos que o nascimento - encontro e despedida - traz à luz."
Silvia de Ambrosis Pinheiro Machado
in "Humanizar nascimentos e partos"

Autonomia do bebé

"Anteriormente, dissemos que o bebé nasce equipado para "pedir". Ao ganhar autonomia, ele "des-pede" o que antes precisava pedir. Exemplificando: o bebé chora porque está desconfortável em determinada posição no berço, ele pede ajuda da mãe, que, correspondendo ao pedido, muda o bebé de posição. Ao aprender a "se virar sozinho" no berço, o bebé despediu a ajuda da mãe. Se a mãe aceitar essa despedida, estará promovendo o crescimento do seu filho, além de estar fortificando a sua confiança nas capacidades dele. Se, em vez disso, a mãe negar essa despedida e mantiver o habito de mudar o bebé de posição, estará "im-pedindo" o desenvolvimento dele, mantendo-o regredido e dependente dela, cada vez sentirá mais insegurança e receio e desconfiará das capacidades de seu filho, o que pode dificultar o processo de aquisição de autonomia e de formação de identidade dessa criança."
Silvia de Ambrosis Pinheiro Machado
in "Humanizar nascimentos e partos"
E o que nós queremos é bebés, mães e pais que saibam "se virar sozinhos" !!! (como já devem ter percebido a maior parte dos textos são brasileiros, mas o que importa é a mensagem!!)

o Tempo (do parto)

"Humanizar o parto é respeitar o tempo fisiológico e dedicar tempo de escuta, para receber e partejar outros elementos que estão emergindo.""Vale notar, nesse sentido, que a tecnologia é recurso para a humanização se estiver baseada na ampliação da qualidade de atendimento à pessoa; por outro lado, ela pode se tornar brutal quando utilizada "apenas" para ganhar tempo."
Silvia de Ambrosis Pinheiro Machado
in "Humanizar nascimentos e partos"
No parto, tal como o imaginamos, há pressa, há urgência... Conceitos mais descabido para se associar ao parto.
Quando toda a gente que rodeia a grávida tenta "resolver" o parto, "resolver" as dores, a Doula apenas acompanha a grávida e sabe respeitar o tempo do parto. Não há nada a resolver num parto, o passar do tempo, contracção após contracção, é que vai trazer o bebé para o regaço de sua mãe.

Toda a família está dilatada

"Pós-parto. Momento de "acabamento" da experiência do parto. Tempo de ressonância que pede a abertura de espaço para a escuta. Pais, avós, familiares e, especialmente, a mãe estão dilatados, abertos. Há muito mais para sair além do bebé. Há outras dilatações e contracções além das uterinas. Toda a família está dilatada: transborda, procura e aguarda o espaço para expressar algo vital de si mesma."
Silvia de Ambrosis Pinheiro Machado
in "Humanizar nascimentos e partos"

Humanizar

"Humanizar, portanto, não é tratar educadamente, fazer carinho, adocicar a voz para mal esconder o drama, a dor de quem sofre ou a ansiedade de quem está diante do desconhecido ou do incerto. Humanizar é envolver-se com as pessoas, para melhor entender seus medos, suas alegrias, suas ansiedades, suas expectativas, e poder, de algum modo, ajudar, solidarizar-se. Humanizar é entender que há momentos fáceis e alegres e outros difíceis e cruéis, que a vida reserva a todos e dos quais não escapamos. Humanizar é entender a nossa modesta relatividade diante do outro, do mundo, da vida (afinal)."
Rui de Paiva
in "Humanizando nascimentos e partos"
Substtuindo a palavra humanizar por "ser doula", e este texto resume maravilhosamente o papel da Doula.

"Em meio a dores darás à luz"

"Em meio a dores darás à luz
Génesis 3,16
A determinação divina, castigo pelo pecado original, condicionou, na cultura ocidental, uma verdadeira tradição segundo a qual o parto é o momento da expiação da culpa, o que só pode ser feito mediante sofrimento. Aquilo, que no reino animal, é um ato fisiológico não muito diferente de outros atos fisiológicos, ficou assim carregado de simbolismo e aflição. Simbolismo e aflição que tinham contrapartida nas dificuldades reais que muitas vezes estão associadas ao parto, resultantes das características anatómicas da espécie humana"
Moacyr Scliar
in "Humanizando nascimentos e partos"

O lado B das ecografias

As ecografias foram um enorme avanço no diagnóstico pré-natal, não há dúvidas. No entanto continua a ser uma técnica muito rudimentar, e que leva a falsos diagnósticos frequentemente. Desde ao diagnóstico de mal-formações que não existem, a meninas que afinal são meninos, até a outras histórias mais caricatas que vos deixo aqui neste texto da Pais & Filhos.O que defende o Ric Jones é:

o que vais fazer com o resultado dessa ecografia? Se houver uma mal-formação vais abortar

Sim? Então ok, vamos fazer a ecografia.

Não? Então e se pensássemos melhor sobre este assunto?

Claro que é uma delícia ver o bebé no ecrã, ter a certeza que ele está lá...mas será que esta verdade só se confirma num ecrã? E todos os feelings? As novas sensações por que o nosso corpo passa? A barriguinha? As mamocas maiores?Como dizia o Ric, há quem olhe com mais atenção para o monitor que para a sua barriga :)Ainda por cima já há provas científicas que mostram que as ecografias podem ter efeitos secundários no feto , mas não é disso que eu estou aqui a falar hoje.

Deixo-vos este texto:

"O lado B das ecografias" revista Pais & Filhos"

Dois anos depois, Filipa faz a contabilidade dos 'danos' da gravidez. Dez ecografias, rios de dinheiro em exames e consultas, muitas incertezas, uma ansiedade exponencialmente superior ao normal. Conta que pouco depois de Tomás nascer chegou a confessar a uma amiga que se voltasse a engravidar nunca mais faria uma ecografia. Hoje está mais em paz, mas afirma: «É impossível não retirar nada desta história...»""Nem sempre a relação com as ecografias é pacífica durante a gravidez. A tranquilidade que trazem, quando, aparentemente, tudo está bem, é directamente proporcional ao desassossego que provocam quando algo parece que está errado.""«Pior do que não fazer uma ecografia é fazer uma má ecografia...»""O segundo médico confirmou o diagnóstico e as dúvidas dissiparam-se. Foi o início de um processo longo e desgastante. Ecografia atrás de ecografia, consulta atrás de consulta. O parto foi rigorosamente preparado. À espera do bebé estava uma equipa de neurocirurgia pronta a cuidar dele. Qual não é o espanto - e a alegria - de todos quando a criança nasce e se percebe que afinal o que ela tinha na cabeça era um pequeno quisto dermóide...""«Antigamente, quando os bebés nasciam, os pais contavam os dedos das mãos e dos pés. Hoje isto já não acontece. É a prova de que a ecografia trouxe tranquilidade à gravidez.»" (eu pessoalmente acho este ritual um delícia :)"«Arrependi-me muito de ir a correr para o médico só porque estava grávida», confessa Ana, com a sorridente Maria, de três anos e meio, ao colo. Do episódio do misoprostol ficou-lhe uma lição: «Cada comprimido que tomava parecia-me um erro. Sentia-me grávida!» Hoje acredita que o instinto é o melhor amigo da grávida." (Misoprostol, abortivo prescrito a esta grávida porque na ecografia não aparecia o embrião, logo não estava grávida...)

28 abril 2009

Orientações para Mães de Primeira Viagem

1. Cada bebê é único/a.
2. A mãe é essencial! Por isso deve valorizar-se.
3. Para o bem estar do/a bebê é importante que sua mãe esteja bem. Portanto, ela deve cuidar-se psicológica e fisicamente, pedindo ajuda sempre que for necessário.
4. A mãe deve aprender a confiar no taco dela. Deve se permitir experiementar modos próprios de cuidar de seu/sua bebê. Ela, melhor do que ninguém, sabe o que é melhor para si e para seu/sua filho/a. É importante ouvir criticamente a "opinião dos especialistas" e rejeitar imposições e "lições" de parentes, profissionais e vizinhos.
5. A participação do pai é tão importante para o/a bebê quanto para a mãe.
6. Lugar de bebê é no aconchego junto a seus pais, no abraço, no colo, no carinho.
7. Não deve haver qualquer rotina pré-estabelecida que não respeite o ritmo natural do/a bebê.
8. O/a bebê pode chorar por diversos motivos, entre eles: fome, calor, frio, cólica, sono, dor, fraldas sujas, algo incomodando, excesso de estímulos, ou simplesmente querendo um colo para ir se acostumando à vida fora do útero. É importante que a mãe, o pai e os familiares tenham paciência e se dediquem a aprender a interpretar corretamente as diferentes razões que motivam o choro.
9. As cólicas podem ser aliviadas fazendo o bebê arrotar logo após a mamada e massageando-o antes de dar de mamar. Movimentos com as pernas, simulando o andar de bicicleta, também são bem vindos, várias vezes ao dia em caso de cólica intensa. Do mesmo modo, massagens para cólias, Shantala, Toque Sutil, Toque Eutónico, etc.
10. O/a bebê deve alimentar-se em livre demanda. Não lhe se devem dar fórmulas, papinhas industrializadas, água ou chazinhos para sua alimentação durante os primeiros seis meses de vida. Mesmo em lugares em que o calor chega a 40 graus ou mais, não há necessidade de outro líquido além do leite materno.
11. É bom evitar o uso de mamadeiras e chupetas, andadores e cercados. As chupetas, sobretudo, devem ser evitadas no começo da amamentação e nunca colocar açúcar ou mel ou edulcorantes sobre a mesma.
12. O/a bebê pode dormir com a mãe se ele/a o desejar.
13. Se o bebê for ainda recém-nascido é aconselhável que durma de lado, com os bracinhos para fora do cobertor. Pode-se colocar um rolo nas costas do bebê, isso dá conforto, ajuda a manter a posição e a mãe fica mais tranquila.
14. O cordão umbilical deve ser higienizado com álcool a cada troca de fralda, até seu completo desprendimento.
15. Morando-se em lugares quentes, é bom proporcionar ao/à bebê um banho de sol, sem roupas, por pelo menos 5 minutos ao dia, principalmente em casos de icterícia, antes das 9hs e após às 16hs. Em lugares frios, pode-se dar banhos de luz com lâmpadas mais fortes ou por uma janela onde bata o sol.
16. O banho deve ser realizado assim que cair o toco do cordão umbilical e com sabão de PH neutro.
17. É possível tomar banho de chuveiro com o bebê, pode ser mais prático e divertido.
18. A pele do/a bebê é muito sensível. Não é preciso colocar nenhum produto sobre seu corpo. Sobre a pele devem ser usadas roupas de algodão, preferivelmente brancas ou de cores claras e tênues; evitar o uso de tecidos sintéticos. Para lavagem usar sabão neutro e não usar o amaciante, este pode ser substituído por com algumas gotas de vinagre na água do último enxague.
19. Não se deve cobrir o/a bebê excessivamente.
20. Em algumas situações, o/a bebê pode ficar sem evacuar por vários dias e estar tudo bem, sobretudo por volta do 1º mês de vida, e quando evacuar novamente, será em grande quantidade. Se as fezes estiverem secas, em pequenas quantidades e esverdiadas, representam um alerta. Geralmente, significa que a alimentação da criança não está boa.
21. Cada bebê tem seu próprio ritmo de evacuação. Um bebê pode ficar vários dias sem evacuar e estar bem mesmo assim.
22. Não é recomendável o uso de suportes para ter o bebê no colo, preferindo-se o sling.
23. O/a bebê não necessita somente de alguém que se ocupe de suas necessidades físicas, como também de alguém que lhe dê atenção, fale come ele/a, cante para ele/a, o/a toque e olhe com carinho o/a leve para passear e brinque com ele/a.
24. Amar o bebê significa respeitar seus ritmos e necessidades. Alimentá-lo quando ele/a estiver acordado/a e mostrar que tem fome, permitir que durma em lugar aconchegante, escuro e silencioso. Não fumar ao amamentar e não deixar o/a bebê próximo de fumantes. Evitar ir com o/a bebê a lugares barulhentos, poluídos, agitados ou excessivamente quentes ou frios.

Trabalho de finalização do Módulo Recém-Nascido do Curso de Humanização 2007.Autoras: Angela Mattos, Tanila Glaeser, Adriana Tanese Nogueira, Cristina Toledano, María Vergara, Maru Drexler, Lina Ferraz, Lisandra Pinheiro e Fabiana Muller.
Coordenação: Adriana Tanese Nogueira

Parto não é “mãezimetro”

"Ninguém é menos mãe porque fez cesárea”, ou não amamentou, ou adotou um bebê, ou só tem um olho.
Parto não é “mãezimetro”."

Socorro Moreira em www.partodoprincipio.com.br
Vamos então respeitar as escolhas de todos e cada um... sem qualquer reserva.
Ser Doula é amar incondicionalmente, e estar lá, mesmo que o caminho seja difícil.

Vamos mudar o Mundo

"Para mudar o mundo é preciso mudar primeiro a forma de nascer."
Dr. Michel Odent